quinta-feira, 31 de março de 2011

Episódio seis

                Como Clarisse tinha dito, no dia seguinte, Leonor não se lembrava de nada. Miguel, não queria ser ele a dizer à rapariga o que se tinha passado pois, ela poderia entender como uma queixa e definitivamente não o era.
                Tudo aconteceu normalmente; Miguel saiu para o trabalho, Leonor fica, pois era o dia de inauguração da empresa e só tinham que estar lá à tarde. Clarisse, aproveita o facto de estarem as duas sozinhas em casa e conta à neta o que aconteceu na noite anterior. Leonor fica incomodada pois, tinha estado a falar com Miguel como se nada se tivesse passado, sentiu-se envergonhada.
                15Horas, Leonor saiu em direcção à empresa e, já estava atrasada pois, os trabalhadores deveriam chegar antes das pessoas mas, o cansaço que sentia fazia com que ela se perdesse nas horas. Quando chegou à empresa, metade do salão já estava cheio e no meio da multidão apareceu Miguel. “Leonor!” chamou ele quando a viu entrar. Ela olhou estranhando pois trabalhava ali à um dia, ainda ninguém sabia o seu nome; virou-se e ao avistar Miguel, dirigiu-se a ele embora um pouco atrapalhada: “Miguel? Por aqui?” disse ela disfarçando a sua timidez. “Claro, tinha de vir conhecer o sítio onde vais passar a trabalhar” disse Miguel, que pelo contrário estava bastante descontraído. “Temos que falar” disse Leonor não querendo continuar a fingir que nada se tinha passado. “Não te preocupes, falamos em casa” continuou Miguel ao mesmo tempo que esboçava um grande sorriso.
                As horas passaram, e os dois jovens que se estavam a divertir imenso não deram conta disso, estiveram a tarde toda tão penetrados um no outro que não deram atenção a mais nada do que se passava à sua volta. Quando caíram em si, o salão estavam quase vazio, o céu claro da tarde tinha-se transformado num céu estrelado, já tinha anoitecido. Foram juntos para casa, Clarisse já dormia e, sentaram-se os dois como quem de seguida vai ter uma conversa séria.  
                “A minha avó já me contou…” disse Leonor de forma a começar a conversa mas, Miguel não a deixa acabar pois percebeu que aquele assunto não a deixava feliz e interrompeu: “Não precisas de dizer nada” e, aproximou-se, olhando-a nos olhos, beijou-a apaixonadamente.
(continua)

terça-feira, 29 de março de 2011

Episódio cinco

                Assustados, tentaram logo entrar no quarto mas a porta estava trancada e, os gritos vindos de lá de dentro aumentavam. “Leonor, que se passa? Abre a Porta!” perguntou Miguel ao mesmo tempo que tentava a todo o custo rodar a maçaneta da porta. Ela não respondeu, apenas continuava a gritar. Clarisse começa a entrar em pânico e suplica “Miguel por favor, faça alguma coisa”, “Afaste-se, vou arrombar a porta” respondeu Miguel convicto no que ia fazer.
                Lá dentro estava apenas Leonor deitada na cama, berrando como se fosse a única coisa que conseguia fazer. A avó grita: “Vá buscar uma toalha e água fria por favor, rápido” diz ela a Miguel enquanto pega na mão da neta dizendo que está tudo bem. “Isto é normal? Que se está a passar?” perguntou Miguel percebendo pela atitude de Clarisse que aquela situação preocupante não era a primeira vez que acontecia. As toalhas molhadas em água fria e postas sobre a testa de Leonor fizeram com que ela se acalmasse e voltasse a adormecer. “Venha, já está tudo bem, vamos deixá-la dormir.” Disse Clarisse com um ar menos preocupado.
                “Explique-me por favor, que aconteceu ali dentro?” perguntou Miguel ainda agitado. “Alucinações” disse Clarisse. “Alucinações? Acontece muita vez? É grave? Porque acontece?” pergunta Miguel preocupado querendo perceber mais do que se tinha passado. “Calma, é recente mas acontece às vezes, quando os dias são mais agitados…” explicou a avó de Leonor. “Mas…” continuou Miguel, interrompeu Clarisse: “Não me pergunte por favor, ela se quiser conta-lhe, apesar de amanhã não se lembrar de nada; agora é melhor irmos dormir, já é tarde, ela fica bem.” Miguel apenas acenou, num gesto de concordância, apesar de ter mil perguntas às quais queria resposta sabia que não podia interferir na vida privada de Leonor, com o tempo a confiança ia-se criando.
(continua)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Episódio quatro

                 A conversa ia longa, já se conheciam melhor, mas o relógio não parou e ele estava atrasado para ir trabalhar: “tenho de ir”, disse ele levantando-se. “Quem me dera conseguir encontrar um trabalho” disse ela com uma voz triste. “Vais conseguir, toma, compra os jornais” disse ele enquanto lhe dava uma nota de 5 euros. Ela sorri-lhe e ele sai: “Até logo”.
                Ouve-se um barulho no quarto, onde Clarisse dormia. “Avó? Está tudo bem?” disse Leonor preocupada. A avó saiu do quarto: “Sim mas como podemos agradecer a este jovem rapaz?”, Leonor pegando-lhe na mão conta a avó que ia arranjar um emprego e dividir todas as despesas da casa. “Tu minha filha? Sabes que não te podes cansar…” diz Clarisse com extrema preocupação. “Eu sei avó, mas não podemos estar aqui sem dar nada em troca, ele é muito amável e generoso mas nem eu nem a avó queremos dar trabalho e a vida não está fácil para ninguém”. A avó concorda: “Pois, tens razão, mas tem cuidado”.
                Já tardava quando Miguel chegou a casa, o jantar estava na mesa e, desta vez ele não refilou, sabia que Leonor sentia-se melhor assim, a ser útil e limitou-se a sentar-se. “Sabes, encontrei algo interessante, liguei para lá e marquei uma entrevista para amanhã” contou Leonor a Miguel sentindo-se já mais à vontade e já com quase toda a confiança no rapaz. “Um emprego? Boa. Que vais fazer?” perguntou ele curioso. “Não sei bem, acho que tenho que atender o telefone e estar à porta numa empresa, na rua das flores”, tentou explicar ela. “Hum, talvez seja recepcionista. Parece-me bem”, disse ele ao mesmo tempo que esboçava um sorriso tímido.
                No dia seguinte, Leonor dirigiu-se à empresa e, ficou assustada ao ver aquela agitação toda, a empresa estava o caos, precisavam urgentemente de trabalhadores e por isso contrataram logo Leonor, pedindo para começar de imediato.
                Clarisse e Miguel já estavam a estranhar a demora, quando Leonor entra em casa com um ar exausto. “Então?” perguntaram ambos em coro. “Aquilo está uma confusão, contrataram-me logo.” Diz Leonor quase sem fôlego e antes que eles conseguissem dizer algo continua: “Vou dormir, estou muito cansada, desculpem, até manhã”, diz ao mesmo tempo que dá um beijo à avó e tenta sorrir para Miguel. A avó de Leonor e Miguel estão preocupados, talvez o emprego não fosse o mais indicado para ela mas tinha sido o primeiro dia, não podiam tirar conclusões precipitadas.
                Conversaram durante algum tempo mas, já se fazia tarde e levantaram-se para irem dormir; passavam em frente ao quarto de Leonor quando ouvem grandes berros, gritos que vinham do quarto da rapariga.  
(continua)

domingo, 27 de março de 2011

Episódio três

          
                A rapariga percebeu que não tinha escolha e seguiu com o rapaz em direcção a casa dele. “Ai a minha menina, ainda bem que vieste meu amor”, disse a avó assim que avistou a neta a entrar pela porta mas, ela estava tímida, naquela casa estranha, limitou-se a sorrir.
            “Como vêm há espaço para todos, a partir de hoje esta deixou de ser a minha e passou a ser a nossa casa”, disse o rapaz com o maior sorriso do mundo. “Mas nós não temos nada para te dar em troca” rematou a rapariga. O rapaz sorri mais uma vez: “vocês são a companhia que eu precisava”.
            Já tardava, o quarto livre estava preparado como se fosse receber duas princesas; avó e neta, a cada minuto que passava ficavam mais surpreendidas com a generosidade do rapaz. O dia tinha sido longo, assim que se deitaram nas suas confortáveis camas, adormeceram.
            Amanheceu, o dia feio transformou-se num novo dia cheio de sol, os raios entraram pela janela e fizeram com que a rapariga acorda-se. Levantou-se, aprontou-se e foi preparar o pequeno-almoço, queria que tudo estivesse pronto quando o rapaz acordasse, era o mínimo que podia fazer. Assustou-se quando por trás de si ouviu uma voz: “Bom dia. Que estás a fazer?”, “Ah… és tu! Estou a fazer o pequeno-almoço… senta-te está quase pronto”. “Não era preciso, devias estar a descansar…”, ela interrompe: “Eu estou doente, não estou inútil”. Ele percebe que não devia ter dito aquilo, e cala-se.
            O silêncio estava a tornar-se constrangedor e, inconscientemente, os dois trocaram olhares, embora tímidos. Ele lembra-se que não sabe o nome dela e diz: “Engraçado, ainda não nos apresentamos, não sei como se chamam…”, Ela sorri: “Sou a Leonor e a minha avó é a Clarisse.”, “Leonor?” perguntou o rapaz olhando fixamente nos olhos. “Sim, passa-se alguma coisa?” pergunta sem perceber porquê aquela admirasse toda com um nome tão normal como o seu. “Leonor era o nome da minha mãe. Olá eu sou o Miguel”.
(continua)

[ Take a Break ]

                E estou aqui à espera nem sei bem de quê. Aliás nem faço ideia porque é que vim escrever, mas desde que perdi uma parte grande da minha vida sinto essa enorme necessidade. Eu acho que escrevo na esperança de me libertar deste misto de sentimentos que me consomem, mas não os consigo descrever em palavras por isso ser inútil eu ter aberto este documento Word e meter-me a escrever como se não tivesse mais nada para fazer, que realmente não tenho mas dormir seria uma boa opção.
                Apetece-me fechar os olhos e dormir um dia todo, sabendo que mesmo assim não posso, pois logo hoje é o dia mais curto do ano, daqui bocado à uma hora já são duas, realmente há coisas fantásticas. Tão fantástico seria se eu aprendesse a viver neste mundo, nesta vida que é a minha. Impressionante é que o facto de saber que só tenho uma vida não me cativa e em momentos como este não me dá sequer um bocadinho de vontade de a aproveitar, prefiro ficar aqui a escrever e a lamentar-me da minha enorme estupidez que ninguém percebe nem mesmo eu.
                Agora que já não sei que dizer mais para além de me insultar sinto-me sei lá como, que raio de dia minha gente. Mais ridículo ainda é que vou publicar isto como se alguém se interessasse por ler esta grande porcaria que nem eu sei porque a escrevi.

"The world will be better tomorrow" ;)

sábado, 26 de março de 2011

Episódio dois

                      O rapaz contou a sua história e insistiu dizendo que nenhuma das duas incomodava mas, percebia porque a rapariga teimava em dizer não, afinal de contas ele era um estranho. Ela não cedeu e ele acabou por respeitar saindo dali com a senhora pela mão.
                O caminho ainda era longo e a senhora estava frágil, não falava e as pernas custavam a mover-se, o frio tinha-se apoderado daquela pobre senhora; parecia querer dizer alguma coisa mas as horas que esteve sentada naquele banco de jardim fizeram com que isso se tornasse impossível.
                Chegaram finalmente à casa que ia passar a ser a casa dos dois. Acendeu a lareira e deixou a senhora sentada no sofá enquanto foi preparar algo para comerem. Quando voltou, a senhora parecia outra, as suas bochechas pálidas tinham-se transformado numas rosetas encarnadas; o frio tinha desaparecido, aquele aconchego e até mesmo o rapaz que conhecia acerca de três horas, transmitiam-lhe segurança.
                Ele, na esperança que a senhora já se sentisse capaz de falar, perguntou: “Sente-se bem?”; ela, ainda hesitou mas esforçou-se e conseguiu: “Obrigada por tudo, o menino foi um anjo que caiu do céu mas por favor, vá buscar a minha neta, ela não sabe o que diz. Ela…”. A senhora chorava, e o rapaz percebia que era tristeza mas sentia que algo mais se passava. “Continue por favor, o que se passa com a sua neta?”. Ela baixou a cabeça: “Ninguém sabe, ela não queria mas… ela não pode ficar naquele sitio, ela… tem uma doença”. O rapaz assustou-se, percebeu que a senhora não queria dizer mais nada mas sabia que não podia deixar a rapariga naquele sitio, ela precisava de ajuda tanto ou mais que avó e mesmo assim, não queria incomodar, que bom coração tinha aquela rapariga.
                “Não se preocupe, fique aqui, quentinha, eu volto com ela.” Disse o rapaz saindo de casa em direcção ao jardim. No banco do jardim não estava ninguém, ele ficou preocupado, pensando em mil e uma coisas que podiam ter acontecido àquela rapariga que era tão bonita. Ela avista-o ao longe e pensando o pior, corre em direcção a ele, “Que se passou? A minha avó?” , “Calma, respira. A tua avó está bem mas pediu que te viesse buscar e eu não saiu daqui sem te levar comigo.”, a rapariga baixa a cabeça e o tom preocupado transforma-se num tom triste: “ela contou-te não foi?”. Ele percebeu tamanha tristeza e apenas disse: “Ela ama-te tanto como amas a ela, agora vem, vem comigo para junto dela”.

(continua)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Episódio um

        Estava frio, o sol teimava em não trespassar as grandes núvens que se instalaram naquele céu tapando toda a sua cor.
        Ele estava imóvel em frente à grandiosa janela de onde se podia observar a agitação da cidade; manteve-se assim, não mais de 5minutos porque algo o perturbou; eram duas moscas que voavam lado a lado como se dançassem ao som da música que tocava. Observou-as e pensou no quão bonito seria se tivesse também a seu lado alguém especial.
         Saiu, o dia estava feio, mas saiu. Poderia ter chamado um táxi se soubesse onde queria ir mas não o fez, saiu sem destino; aproximou-se do rio onde os patinhos nadavam felizes atrás da sua mãe como se não sentissem o frio que estava naquele dia cinzento.
         Continua, o vento dificulta o seu percurso mas ele não desiste. Sentada num banco de madeira daquele belo jardim, onde já se encontrava, estava uma senhora idosa e, ao seu lado a rapariga mais bonita que os seus olhos tinham visto. Pareciam tristes e geladas, aproximou-se; pergunta se estava tudo bem, a rapariga levantou a cabeça e olhou-o, tinha os olhos tão doces que fizeram com que o rapaz não conseguisse desviar o olhar. Ela responde: "não, está frio e este banco é a nossa nova casa". Ele sentou-se, não poderia deixar de ouvir a história daquelas duas pessoas. Ela explicou que não tinham dinheiro e, a sua casa foi penhorada.
          Ele vivia sozinho desde que a sua mãe tinha morrido, em troca de companhia, ofereceu àquelas duas pessoas um alojamento. Os olhos da rapariga brilharam, a sua avó era frágil, não podia recusar: "Obrigada, Obrigada, não quero incomodar, leva-a a ela, ela não consegue suportar viver na rua, leva a minha avó por favor, eu fico bem".

(continua)

quarta-feira, 23 de março de 2011

"Hoje o país perdeu, não ganhou"

         Agora a falar a sério, José Sócrates pediu hoje demissão e disse: "Hoje o país perdeu, não ganhou."
      Não o admiro nem sequer gosto dele, mas o que este senhor disse é verdade e, daqui a uns meses, todos vão perceber isso.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Um dia e eu tinha que estudar matemática

Querida matemática, vê lá se te orientas e resolves os teus problemas que eu tenho mais que fazer.
Para que é que eu preciso de saber o domínio de uma função? é para não invadir propriedade privada? opa não te preocupes, relaxa o cérebro, eu não invado o teu espaço ;)
Depois vem a continuidade, perguntas tu: o que é isso? Eu sei lá. Deve ser para medir o território, se ela for contínua até lá a baixo e só lá em baixo é que for a casa de banho e tu à rasquinha, olha, dá uso às couves.
Mais bonito ainda: intersecção com os eixos; então mais isto é uma aula de matemática ou de educação sexual? Vou intersectar os eixos com a função que não conheço de lado nenhum? No mínimo tem que me convidar para jantar primeiro.
Olha, Assimptotas; só o nome enjoa, nem o desgraçado do Word conhece a palavra. Opa, a sério, adorava ter vivido nos antepassados, os homens não tinham nada para fazer, isso é que devia ser vida. Mas depois há sempre aqueles que não sabem gozar a cena e começam a inventar: “ai assimptota, que nome tão lindo, tenho que arranjar maneira de infiltrar o nome em algum lado”.
Monotonia e existência de extremos? Isto não é um bocado contraditório? A função, coitadita, vive a sua vidinha numa monotonia que mete impressão e vão-lhe a falar em extremos? Com certeza que se vai assustar, quando te assustas, saltas, lá está, a coitada pula, ou pelo contrário, cai ( não é para preocupar, suponho que seja um comportamento normal nas funções) e lá vem o extremo. Fogo criaturas insuportáveis, estava ela descansada e tinham que lhe provocar tal coisa.
Concavidade e pontos de inflexão (?) Isto não é um bocado privado? Então agora vamos ser nós a inspeccionar as posições da função? E mais, os seus pontos de inflexão! Privacidade é um direito que assiste a todos. Imagina só, tu deitado, em pé, ou como queiras a fazer o que bem te apetece e chegam ao pé de ti e dizem: “Ah desculpa lá interromper, tenho de descobrir os teus pontos de inflexão”. No mínimo levas um coice bem merecido; no máximo como a coisa é alta e tal deve ser para aí um chuto na testa e ainda vais com sorte.
Desenhar o gráfico é outro problema, é que para o conseguires fazer, tens de ter feito os outros passos todos anteriores. Experimenta só, és bem capaz de não chegar aqui em bom estado.
Por fim, o contradomino; Invades a propriedade, e pior, a intimidade da função e ainda tens que ir manipular as coisas a teu favor para conseguires argumentar a tua defesa. És realmente um ser triste.
Não dá para perceber mas também não é preciso, é simples: Ou fazes ou tens negativa no teste, e pronto, agora escolhe -.-

Se sonho, acredito.

                Nasces, frágil, não sabes nada da vida; normalmente tens uma infância despreocupada, brincas e diverte-te. Sem dares conta ou importância, cresces e vês-te no meio de um novo mundo, meio desconhecido e assustador. Ficas perante várias situações estranhas e vês-te obrigado a tomar decisões. Depois vêm os sonhos, os objectivos de vida; agarras-te a eles com toda a força, lutas, se for preciso, uma vida inteira e, por vezes, ao primeiro obstáculo, desistes.
                Porquê ?
                Normalmente o que as pessoas mais desejam é felicidade, então, porquê desistir ?
Os teus sonhos, são a tua felicidade e é isso que as pessoas normalmente desejam, ser felizes.  Então, não desistas ao primeiro deslize; obstáculos vais ter a vida toda, oportunidades só tens uma e é a que dás a ti próprio.
Realiza os teus sonhos mesmo que pareçam impossíveis, no fim tudo vai valer a pena se puderes dizer: Estou Feliz!

sábado, 19 de março de 2011

Isto é assim, mas um dia não hade ser melhor.

                Epa, isto hoje foi um grande problema, a minha parte mentalmente hilariante está em crise e já não sabia que dizer. Um amigo sugeriu falar de temas actuais tais como FMI, eleições no Sporting, PEC 4; então, resolvi fazer uma compilação de assuntos e olhem foi esta coisa o resultado:
                Podia começar aqui a falar do Sporting, caso não tivesse eu uma grande paixão pelo clube, mas pronto, que estamos na ruína é um facto. Andaram a esbanjar jogadores e agora estão à rasca. Eleições ? Eu diria que seria melhor realizar castings, apostar em gente nova com vontade de trabalhar, só assim se poderia conseguir alguma coisa. Se retirassem 500euros do ordenado de cada um dos homens cada vez que há mais uma derrota, haviam de ver se eles não abriam os olhos, 500 euros não lhes faz diferença nenhuma mas agarrados como são seria logo um drama. Opa mexam-se, tomem medidas.
                Mexer e tomar medidas, faz lembrar Portugal. Andam os políticos a coçar colhões ao sol enquanto o país está a andar como uma lesma. Opa tragam o FMI para cá, agora que os camionistas já desistiram da paralisação, aproveitem. Se existe uma organização que assegura o bom funcionamento do sistema financeiro mundial, qual é a dúvida? O azar é que não há ninguém numa hierarquia superior que possa despedir aquelas merdas ambulantes a que chamam políticos. Andam todos a pastar, ao menos, aqui sim, façam eleições novamente mas, desta vez candidatem-se a reis, precisamos de voltar à monarquia, de certeza que se tivessem havido sucessivos Afonsos Henriques a palavra crise ainda não existia no dicionário Português!
                Um conselho: Ouçam música, desliguem as televisões! Uma pessoa tem tanto com que se preocupar, não passem a vida a ver e ouvir merda desta, há que desligar e curtir que mais uma vez é o que a malta precisa.
                PS: Não se assustem, eu não sou sempre assim, quando Portugal me deixar, prometo que falo de crianças a brincar no jardim cheio de flores e passarinhos.

Dedicação e Agradecimento a Pedro Veloso ;D

quarta-feira, 16 de março de 2011

Anda Tudo Doido

Está provado, as pessoas enlouqueceram. Não sei se é do stress, se é muita pressão acumulada, mas a verdade é que já toda a gente diz o que lhe dá na gana sem se preocupar com nada.
Depois há o país a ajudar, sei lá quantos postos estão sem gasolina e porquê ? Lá está, as pessoas começaram a ouvir noticias e as notícias diziam que os camionistas estavam em greve e por isso o gasóleo não ia ser entregue; pronto, as pessoas ao ouvirem tal coisa correm para os postos para atestar o depósito até não pode mais. ANDA TUDO DOIDO!
E ainda há aquelas pessoas que no meio de tanta merda toda só têm vontade de fazer pior, atiçar o bicho e continuar a agir como se nada se passasse. Podem estar a morrer mas enquanto houver álcool e droga é isso que a malta quer.
Andam para aí a criar instituições como os alcoólicos anónimos e afins, opa invistam em algo com futuro: “marados do sistema anónimos” só para manter o estilo e tornar a cena mais discreta.
Anda Tudo Doido, mas Tudo Gosta.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Zás Trás Pum!

        Ela chegou a casa ofegante, aquela tinha sido a melhor noite da sua vida.
        5.27h - Abriu a porta do quarto, estava cansada, só queria dormir um dia inteiro.
        Amanheceu, os raios  de sol entraram pela janela e fizeram com que acordasse mais cedo do que esperava. Ainda ensonada e atordoada com a agitação que tinha sido a noite anterior, levantou-se e aprontou-se.
        12.00h - Olhou pela janela ; reparou que a rua estava deserta e, no fundo do seu jardim, um embrulho vermelho que provavelmente teria sido deixado pelo correio. Abriu a porta e saiu em direcção ao pacote; não tinha cartão, apenas tinha o seu nome escrito no topo. Levou o embrulho para casa, pousou-o em cima da mesa e foi tomar banho.
        12.58h - Uma mancha vermelha aparece-lhe no corpo, ela não dá importância e volta à cozinha já completamente esquecida que tinha lá o caixote à sua espera. Olhou para a mesa e pareceu-lhe tudo normal, apenas o seu gato dormia em cima de uma cadeira.
        14.00h - O gato estava imóvel há bastante tempo, a rua continuava deserta e ... o embrulho continuava no jardim; pensou que não o tinha trazido para casa e foi buscá-lo. Pouso-o em cima da mesa, pronta a descobrir o que estava no seu interior quando reparou na mancha vermelha no pelo preto do seu gato. O seu telemóvel estava sem rede, começou a assustar-se e, entrou em pânico quando dentro da caixa descobriu uma fotografia sua, tirada na noite anterior, que no seu verso dizia: "Eu vi-te e esse teu vestido azul fica-te a matar".
        As portas fecham-se, o telefone, sem rede, toca; ela atende e alguém respira profundamente do outro lado da linha; o seu gato cai da cadeira e fica imóvel exactamente na mesma posição. Ela grita: "Quem está aí? O que quer de mim?", ninguém responde.
        Tudo volta ao normal, as portas abrem-se e a chamada desliga-se.
        Ela não sabe o que fazer, sai de casa, entra no carro e é inútil procurar pelos vizinhos ou amigos que não tem. Lembra-se de ligar ao rapaz com que havia estado na noite anterior, ele atende e apenas se ouvem vozes distorcidas que parecem vir do fundo do mar. O carro não anda, as portas não abrem, um vulto aparece na sua frente, trás na mão a mala que ela tinha usado na noite anterior e, algo atrás das costas. Encolhe-se, batem no vidro e ouve a voz do rapaz: "Ligaste-me?". As portas abrem-se, assustada abraça-o e conta-lhe o que está a acontecer. Ele ouve com atenção e no final, pergunta: "Sabes ontem à noite quando te disse que ias ser minha para sempre?", ela responde: "sim" , ele interrompe: "não estava a brincar."
        O carro, a casa, o gato, continuam no mesmo sitio mas nunca ninguém mais soube da rapariga a quem pertence o vestido azul.

domingo, 13 de março de 2011

xD VS lol (?)


Já repararas-te que não consegues ter uma conversa menos séria sem usar “xD” , não sei quem inventou este boneco mas o “LOL” com certeza sentiu-se bastante frustrado. Há cerca de 4 anos, contava-se, por exemplo, uma piada e seguidamente “LOL”, hoje em dia é igual mas substituíram o “LOL” pelo “xD” . Será que é por ser mais prático?  O L e o O estão precisamente à mesma distância que o X e o D, no teclado do computador, não percebo.
            E porque é que não simplesmente conversamos sem utilizar nenhuma das duas expressões ? Bora ajudar as pessoas idosas que não têm internet a perceber o que dizemos, bora meter as duas expressões no dicionário!
Segundo a wikipédia:
LOL - é um elemento comum no internetês, historicamente iniciado no Usenet mas actualmente disseminado em outros meios de comunicação mediados por computador tais como IRC, mensageiros Yahoo!, MSN e muito utilizado também nos jogos de MMORPG (onde é mais usado e aonde foi criado), geralmente utilizado para representar risadas altas (zombação). Lol é um acrónimo para "laugh out loud" (que em português significa algo como "muitas risadas"), "laughing out loud" (algo como "rindo muito alto"), ou ainda lots of laughs ("um monte de risos").
xD - (pronúncias: Écs-di para o inglês e xis-dê para o português) é um emotion usado na internet para expressar alegria, pois na realidade, as duas letras formam um símbolo onde, quando girado num ângulo de 90 grau, o X significará olhos fechados, acima do D que por sua vez representará uma boca a sorrir.

CONCLUSÃO:  Estas expressões servem para dar piada às nossas frases. Têm algum nexo ? Não. Mas é Lindo xD .

sábado, 12 de março de 2011

Branca de neve dos tempos modernos.

        Há bué de time ago vivia num castelo bueda grande uma garina que por ter uma cor mórbida se chamava Branca de Neve.
        A mocinha cresceu toda happy mas um dia o seu pai arranjo uma trama dos diabos ao dividir o ninho com uma chavala bué de convencida e psicótica.
        Quando chegou a altura da moça branca largar a barbie e o ken, tornou-se numa gaja podre de boa. A sua madrasta psicótica fazia questão de perguntar todos os dias a um espelho, bueda feio por sinal, quem era a maior gatinha do sitio. Então dizia: "Ma friend , ma friend, quem é a gostosona daqui?" E o cromo do espelho, que por ser espelho não tinha olhos na cara, respondia: "é você, é você".
        Day after day, a dama ouvia sempre a mesma resposta mas o espelho um dia teve a infeliz ideia de a contrariar e dizer: " Nigga branca ser a mais gostosa do sitio". A dama ao ouvir aquela cena fica a bater mal do sistema e mandou logo um mail a elmatador@estripar.com a encomendar um servicinho: acabar com a raça da gostosa branca.
        El Matador convida a gostosa branca para entrar na sua pão de forma e ela marota como era, entrou logo. El Matador levou a chavala para a floresta e sacou do bolso a sua potente flecha de 50 cm mas teve um azar do caraças porque a moça virou-se derrepente e, a sua última flecha ficou presa ao silicone da garina.
        Esperta como era, a neves, topou logo a cena toda e enfiou-se na pão de forma em direcção a lado nenhum.
        Horas depois num beco sem saída, encontra uma casa altamente equipada com equipamentos altamente tecnológicos. Os habitantes da casa, que por acaso eram de metro e vinte e trabalhavam na NASA, ao chegarem e ao verem aquela gostosa nas suas camas até foram à lua.
        Por esta altura da história, a má da fita já devia ter esticado o pernil mas não, continuava nos seus aposentos e, como já se fazia tarde, pergunta ao espelho: "Ma friend, ma friend, quem é a gostosa daqui?" ; Resposta: " Gostosa branca continua a ser a mais apetecível".
       Como devem imaginar, esta resposta encheu a dama de alta fúria e agora podia dizer a quantidade de merda que a psicótica fez para acabar com a raça da branca mas avancemos para o tiro certeiro.
        Então, bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla.
        A badwoman teve aulas de bruxaria e envenenou o vibrador de branca de neve, largando-o em frente da casa dos simpsons (??) há desculpem, não é esta a história, a casa dos anões.
        A maluca da gostosa branca ficou doida ao ver aquele instrumento por alí perdido e, como tinha saudades daquela coisa grande e vibrante deu-lhe logo uso; asneira do caraças, o veneno subiu-lhe pelo útero e ... morreu ? Não, caiu só no chão.
        Os homens canitos ficaram logo todos assustados e ligaram para os serviços take away porque o pânico dá-lhe uma gana do caraças.
        Nisto passou por ali um doctor todo cheio de pastel que ao ver a branca ali esticada no chão com o instrumento no sitio indicado para o efeito teve uma tesão do caraças; saca uma pinça da sua mala super profissional e arranca dali o instrumento.
        A garina acorda e foi LOVE, LOVE, LOVE , LOVE, LOVE, LOVE, pronto vá, viveram bueda felizes até à morte dolorosa.
        FIM.

        PS: A psicótica desistiu e entregou-se aos encantos do espelho e adivinhem, conseguiu ser a mais gostosa da Espelhagonia ;D


Dáni