segunda-feira, 21 de março de 2011

Um dia e eu tinha que estudar matemática

Querida matemática, vê lá se te orientas e resolves os teus problemas que eu tenho mais que fazer.
Para que é que eu preciso de saber o domínio de uma função? é para não invadir propriedade privada? opa não te preocupes, relaxa o cérebro, eu não invado o teu espaço ;)
Depois vem a continuidade, perguntas tu: o que é isso? Eu sei lá. Deve ser para medir o território, se ela for contínua até lá a baixo e só lá em baixo é que for a casa de banho e tu à rasquinha, olha, dá uso às couves.
Mais bonito ainda: intersecção com os eixos; então mais isto é uma aula de matemática ou de educação sexual? Vou intersectar os eixos com a função que não conheço de lado nenhum? No mínimo tem que me convidar para jantar primeiro.
Olha, Assimptotas; só o nome enjoa, nem o desgraçado do Word conhece a palavra. Opa, a sério, adorava ter vivido nos antepassados, os homens não tinham nada para fazer, isso é que devia ser vida. Mas depois há sempre aqueles que não sabem gozar a cena e começam a inventar: “ai assimptota, que nome tão lindo, tenho que arranjar maneira de infiltrar o nome em algum lado”.
Monotonia e existência de extremos? Isto não é um bocado contraditório? A função, coitadita, vive a sua vidinha numa monotonia que mete impressão e vão-lhe a falar em extremos? Com certeza que se vai assustar, quando te assustas, saltas, lá está, a coitada pula, ou pelo contrário, cai ( não é para preocupar, suponho que seja um comportamento normal nas funções) e lá vem o extremo. Fogo criaturas insuportáveis, estava ela descansada e tinham que lhe provocar tal coisa.
Concavidade e pontos de inflexão (?) Isto não é um bocado privado? Então agora vamos ser nós a inspeccionar as posições da função? E mais, os seus pontos de inflexão! Privacidade é um direito que assiste a todos. Imagina só, tu deitado, em pé, ou como queiras a fazer o que bem te apetece e chegam ao pé de ti e dizem: “Ah desculpa lá interromper, tenho de descobrir os teus pontos de inflexão”. No mínimo levas um coice bem merecido; no máximo como a coisa é alta e tal deve ser para aí um chuto na testa e ainda vais com sorte.
Desenhar o gráfico é outro problema, é que para o conseguires fazer, tens de ter feito os outros passos todos anteriores. Experimenta só, és bem capaz de não chegar aqui em bom estado.
Por fim, o contradomino; Invades a propriedade, e pior, a intimidade da função e ainda tens que ir manipular as coisas a teu favor para conseguires argumentar a tua defesa. És realmente um ser triste.
Não dá para perceber mas também não é preciso, é simples: Ou fazes ou tens negativa no teste, e pronto, agora escolhe -.-

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